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As escolhas do João Francisco - os melhores discos de 2023

Este ano ouvi várias músicas e albuns e fiquei a conhecer mais variedades de música.     1-HEROS & VILLAINS- publicado a 2 de dezembro de 2022 por Metro Boomin. Este álbum fica na primeira posição. Foi um dos álbuns que ouvi mais pois as músicas deste são do género hiphop (meu género de música favorito) muito calmo. As composições desta obra tem sempre uma batida tranquila e transmite uma boa  vibe .   2- For All The Dogs- Álbum criado em 6 de outubro deste ano por Drake. Como Drake foi um dos artistas que gostei mais de ouvir este ano é normal que este álbum está no top 4. Gosto das músicas porque transmitem uma vibe calma, tal como no disco do Boomin, mas a forma como ele canta é o que me impressiona mais.   3-Utopia- Criado a 28 de julho deste ano por Travis Scott. Travis também foi um dos artistas que eu ouvi mais, ficando ao lado do Drake. O que eu gostei mais deste álbum foi a maneira das músicas serem bastante animadas e boas para fazer exercício físico. Em algumas músicas c
Mensagens recentes

2023, um ano mais pop! Ou nem por isso...

Este ano ouvi muitos e bons discos. Mas a minha lista é talvez aquela que nos últimos anos mais discos com grande expressão comercial inclui. Talvez isto se entenda se ao mesmo tempo eu fizer o exercício de sempre, o de tentar explicar os critérios subjacentes às escolhas dos melhores discos do ano. Há um critério que mantenho firme. Mesmo não sendo os melhores discos, alguns dos que aqui incluo acabaram por ser aqueles que mais ouvi. Provavelmente se eu comprasse a Wire mensalmente os filtros seriam outros e se tivesse mais tempo dedicado também faria outras escolhas. Contudo os discos que escolhi procurei que fossem mesmo bons. Mas há aqui outro fator que acabou por influenciar. Ouvi alguns discos em vinil, isto porque 2023 foi o ano que completei meio século e a minha família ofereceu-me um gira-discos, aparelho que já não tinha nem usava há muitos anos. E alguns dos discos foram mesmo aqueles que encontrei quando fui à única loja que vende discos de vinil (que eu conheça) na cidade

TECNOLOGIAS, IA E MORALIDADE.

Por vezes deparo-me com observações, quotidianas, que, como quase todas, são erros de análise do senso comum. Não existe uma fronteira muito definida para se perceber quando uma posição (ou opinião) é ou não rigorosa e fundamentada. Claro que existem os casos extremos, mas a zona entre os casos extremos é por vezes cinzenta e extensa. Uma das vantagens de se estudar e especializar é diminuir cada vez mais essa extensão. No caso que aqui me move, penso numa série de comentários acerca da IA. E creio que algumas leituras informadas nos fazem perceber sem grande esforço que a maioria das opiniões sobre a IA são mais baseadas em filmes de ficção científica do que na realidade. A ideia de que as máquinas nos dominarão vende bem (Harari sabe bem disso), mas são, para a atualidade, completamente irrealistas. A IA começa por ser baseada em algoritmos. Tal como as contas de somar também o são. Com efeito há problemas que merecem desde já ser colocados com as atuais tecnologias. Dado o desenvolv

Debilidades epistémicas

De quase tudo o que emitimos opinião, pouco sabemos. Se aceitarmos esse ímpeto racional da douta ignorância será tal uma boa razão para nos mantermos caladinhos? Vamos a alguns exemplos. Falamos de política e pouco conhecemos os bastidores da política. Falamos de educação e pouco sabemos do assunto. E é assim com quase tudo, incluindo, algumas zonas da nossa especialidade. Haverá algum medidor que nos indique a partir do ponto é que podemos falar de um assunto com alguma propriedade? Hans Rosling no seu fabuloso Factfulness dá-nos uma boa pista: devemos sempre procurar basear as nossas posições em dados. Um exemplo. A seguir à pandemia não faltaram vozes a dizer que os alunos tinham regredido anos a fio em termos cognitivos. Mas em que dados se apoiavam essas pessoas, muitas delas professores, para validar tal posição? A resposta óbvia é: em nenhuns. Não houve qualquer estudo revisto que nos pudesse dar essa indicação. Era mera especulação. E como qualquer especulação, pode até acertar

Álbuns 2022

Como sempre publico a lista dos meus discos mais ouvidos em 2022. Desta vez procurei que pelo menos os 12 primeiros fossem discos que realmente gostei. Daí para baixo que um disco conste na lista não significa necessariamente que gostei muito, mas pelo menos que passei algum do meu tempo com esse disco e lhe reconheço algumas qualidades artísticas. Todos os anos procuro ouvir muita música nova e com a minha idade já não existem muitas surpresas nos territórios onde me movo, mas ainda assim há muita qualidade. E obviamente esta lista não expressa tudo quanto de bom se publicou durante o ano até porque muitos dos discos só os vou descobrir a partir de outras listas. Há uns anos era mais fácil elaborar uma lista dado que as audições não eram muito dispersas. Os filtros eram mais ou menos os mesmos. Hoje em dia há uma enorme dispersão com dezenas de publicações interessantes que desapareceram. Ainda assim vou seguindo as sugestões da espanhola Factory, que ainda resiste ou da inglesa The W